A pessoa com transtorno da personalidade borderline (TPB) foi tema do ciclo de debate sobre saúde mental e atenção psicossocial hoje, (09), no Hospital Escola Portugal Ramalho, (HEPR). A iniciativa que partiu de uma parceria entre equipe técnica do PISAM, Gestão de Pessoas, Núcleo de Educação Permanente e Desenvolvimento do HEPR foi realizada no miniauditório Marily Granjeiro e apresentou duas mesas de discussão.
A primeira Mesa discorreu sobre parecer, estar e ser borderline, pontuando mal-estar, sofrimento psíquico e transtorno mental para a Psiquiatria pós-reforma psiquiátrica, tendo como facilitador Rodrigo Rebouças, psiquiatra residente pela Uncisal. Em seguida, a residente em Psiquiatria pela Ufal, Tainá Carvalho, ministrou sobre causas comuns, específicas e características fisiológicas do transtorno do TPB. Encerrando esse primeiro momento, a psicóloga do HEPR Joceline Oliveira, abordou características psicológicas, diferenças entre o TPB e o transtorno afetivo bipolar (TAB) e outros diagnósticos associados.
Na segunda explanação, foram traçados diálogos sobre a produção cotidiana de saúde mental e a humanização na atenção psicossocial. A reflexão sobre a busca por autocuidado e autoconhecimento de uma pessoa com transtorno da personalidade borderline foi trabalhada pela bióloga e usuária do PISAM, Daniella Yezzi. Logo após, o questionamento sobre como desenvolver práticas humanizadas para o cuidado da pessoa portadora da TPB no cotidiano da familia e do SUS tendo como facilitadores, equipe multidisciplinar com a psiquiatra Nathália Machado, psicólogo Leandro Fraga e assistente social, Pollyana Venancio.