‘O poder terapêutico do falar e do agir’ foi a temática trazida na VI edição do Pit Stop em Saúde Mental que aconteceu hoje, (26), no espaço da biblioteca. A discussão foi facilitada pelas psicólogas Joane Pacheco e Adriana Pimentel com o manuseio de dinâmicas interativas e disponibilidade de voluntários com troca de experiências entre os participantes. A iniciativa é da Direção de Gestão de Pessoas e visa trabalhar momentos breves e pontuais de reflexão com os servidores neste período de pandemia.
Para Joane Pacheco, tudo é uma questão da ação e da reação. “Se falarmos de maneira dura, rude, irônica, cínica, isso, decerto, causará efeitos que podem levar do mais penoso pensar, sentir, até o agir”, explicou Pacheco, complementando que do mesmo modo, acontece quando expressamos algo de forma doce, amigável e sincera, isso vai nos trazer vigor e ainda a alegria e o prazer de estar perto de pessoas com esse comportamento. De acordo com Joane, é através da linguagem que as histórias são contadas da maneira que melhor condiz com seu modo de ser, de compreender e de ser sentida naquele exato momento.
Segundo a psicóloga Adriana Pimentel, a outra facilitadora do encontro, para uma comunicação eficiente, faz-se necessário ainda que haja na interação, a empatia entre os comunicadores, a escuta atenta, a atenção para as emoções expressas, o respeito mútuo. “A comunicação torna-se satisfatória quando há compreensão entre emissor e receptor, o que configura um “feedback” positivo entre os comunicantes”, ponderou, destacando que a fala tem a função libertadora por provocar mudanças no modo de ser e de agir.