A atividade terapêutica de plantar e cultivar hortaliças tem despertado, cada vez mais, o interesse dos usuários do Hospital Escola Portugal Ramalho, (HEPR), que todos os dias comparecem à horta para a tarefa. De acordo com a engenheira agronôma, Fátima Queiroz, a horta terapêutica é totalmente orgânica, preparada com adubos naturais, feitos no próprio local, como restos de vegetação e folhas caídas ao chão. “Não usamos nenhuma espécie de agrotóxico, o controle de pragas e doenças são combatidas com calda de fumo em corda e água de sabão”, explica Queiroz.
Segundo a agrônoma, em média de 4 a 5 usuários comparecem à horta para trabalhar, todos os dias. Além do plantio das hortaliças, a exemplo do couve, alface, quiabo, bem como o tomate-cereja, coentro e o maxixe, podem ser encontrados também, um pequeno plantio medicinal, que é servido à noite aos pacientes em caso de insônia e no tratamento de doenças como o desarranjo intestinal e até ansiedade. “Aqui encontramos amostras de amora, capim-santo, mastruz, hortelã da folha miúda e a pitanga”, cita.
A comercialização dos produtos é realizada na unidade hospitalar, que com a arrecadação compra-se mais insumos para o cultivo e fumo para os usuários colaboradores do ofício.