As servidoras Roseana de Carvalho Sampaio e Suely Bernardo apresentaram ontem, (14), aos gestores, líderes, representantes e coordenadores de alas e setores, o projeto “Salas de Espera e Grupos Terapêuticos como dispositivos de Acolhimento” , que já está em andamento no ambulatório de Saúde Mental Dr. Alberto Magalhães, (PISAM), inserido no complexo do Hospital Escola Portugal Ramalho, (HEPR).
Com o objetivo de promover um tratamento mais humanizado com foco no acolhimento, a iniciativa consiste na criação de espaço coletivo de escuta para usuários com adesão ao serviço e seus familiares, promoção de salas de espera e grupos terapêuticos de forma sistemática, bem como fomentação de ações interdisciplinares com base no acolhimento. “A motivação deste projeto partiu da inquietação advinda da equipe do trabalho, em virtude do número de usuários que ficavam sem assistência devido ao modelo de atendimento focado no individual”, explica a psicóloga do ambulatório e uma das organizadoras do projeto, Roseana de Carvalho Sampaio.
Segundo ainda, a psicóloga, o novo perfil de atendimento, oferece reunião com equipe em atividades interdisciplinares e gestor setorial, rodas de conversa com usuário e sua família ou acompanhante, grupos terapêuticos abertos, rotativos, sistemáticos, interdisciplinar, com os pacientes e seus familiares. ” Desta maneira, o acolhimento surge como condição e não simplesmente como atividade. Sentir-se amado e acolhido é uma condição humana e por isso este projeto foi idealizado como componente do processo de humanização”, fundamenta a ouvidora do HEPR, assistente social Suely Bernardo.
O projeto estará sendo avaliado no período de 12 meses, a partir de sua implementação.