A Saúde da população LGBTQIA+ foi tema de discussão na segunda-feira, (22), no miniauditórioMarily Granjeiro, entre profissionais do Hospital Escola Portugal Ramalho, (HEPR) e palestrantes convidados. O evento, organizado pelo setor de Educação Permanente, Serviço Social e Direção de Gestão de Pessoas, debateu ‘gênero e sexualidade: revendo conceitos e repensando práticas sobre binariedade e não binariedade’, ministrados pelos expositores Andréa Pacheco e Lírio Barbosa que questionaram a construção dos gêneros, destacando, dentre outras, a cultura de brinquedos identificados para meninas e meninos de forma diferenciada.
Dentro da programação, também foi debatido o ‘Processo de suicídio na população LGBTQIA+: homofobia e transfobia e a invisibilização da discussão no SUS”, apresentados pelos profissionais Rafael Mota, Valfrido Leão de Melo Neto e Victor José Correia Lessa. “O processo de vulnerabilidade em saúde pode elevar a chance de exposição do usuário ao adoecimento por meio de condicionantes individuais, coletivos e contextuais que ocasionam, em maior ou menor grau, suscetibilidade ao adoecer físico e psicológico”, pontuou o psicólogo Rafael Mota.
Segundo ele, estudos apontam que a população lésbica, gay, bissexual, travesti e transexual (LGBT) experimenta dificuldades em comunicar-se com os profissionais de saúde por medo de revelar sua identidade de gênero ou orientação sexual.
A última palestra discorreu sobre ‘ Acolhimento, uso do nome social e reconhecimento da identidade de gênero trans no âmbito da Administração Pública de Alagoas’, capitaneados por Mirabel Alves Rocha e Maria Alcina Ramos de Freitas.
Após a explanação, o debate foi aberto ao público.