Hoje, (10), no Dia Mundial da Saúde Mental, o setor de Recreação e o Centro Esportivo Petrúcio Costa reuniram usuários e colaboradores na Praça Chiquinho para uma reflexão sobre a temática. “Antes encarcerados em manicômios, sendo submetidos a torturas físicas e psicológicas, a partir da Reforma Psiquiátrica, iniciada em 1978, essas pessoas passam a ter a direito a um verdadeiro tratamento, direito ao cuidado, e não a serem apenas excluídos da sociedade; com surgimento de uma nova rede de tratamento, como os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS e o fim dos manicômios. Os denominados e tratados como “loucos”, passam, então, a terem seu direito de convívio em sociedade preservados, ou seja, passam a ser tratados como GENTE”, declarou o coordenador da Recreação, João Neto. Com exposição de frases de efeito, chamando a atenção para a Saúde Mental e cantarolando canções, um grupo de profissionais e servidores seguiram em caminhada pela unidade hospitalar. “Para que esse direito seja garantido, para que o preconceito diminua, Cuidar SIM, Excluir NÃO!”, complementou Neto. O momento também foi palco para poesia declamada pelo artista e voluntário do HEPR, Carlinhos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 31% a 50% da população brasileira pode vir a apresentar pelo menos um episódio de transtorno mental durante a vida. A loucura já foi encarada pela sociedade de várias formas: como dádiva dos deuses, como falha da natureza, como exarcebarção da vontade, etc. E, de um modo geral, o mundo ocidental do séc. XIX e meados do séc. XX enquadra os distúrbios mentais dentro de um grande bloco, a loucura. E vale ressaltar, que o termo é empregado como forma de depreciação do sujeito (“louco”).